A avaliação é um processo contínuo que visa acompanhar o desenvolvimento do aluno ao longo da sua vida escolar. A avaliação deixou de ter aquela característica de quantificar o quanto o aluno sabe, ou melhor, é quantificado o quanto o aluno não sabe. O professor deve ter a clareza que avaliar não é somente aplicar aquela prova com todo conteúdo trabalhado num bimestre ou trimestre distribuídos em 10 questões, e que aquela nota não reflete o quanto o aluno construiu de conhecimentos.
O professor deve parar de enxergar a avaliação como um produto final do que o aluno aprendeu ou não aprendeu. Pois a avaliação sendo um processo, não podemos ficar presos em um único instrumento avaliativo. Também é importante pensarmos, professores, que quando aplicamos um instrumento avaliativo, estamos também nos colocando a prova! Você já pensou que quando você avalia o seu aluno, o seu trabalho também está sendo avaliado? Não! Mas deve pensar. Pois fica a questão: até que ponto eu contribuí para que meus alunos vivessem experiências e trocas para que posso possível uma construção de conhecimentos significativos? Até que ponto eu contribuí para que meus alunos se desenvolvessem de modo integral? Pense! reflita sobre a sua ação pedagógica em sala de aula.
Quantificar o conhecimento do aluno numa escala de 0 até 10 é uma injustiça enorme, pois se pensarmos que todo sujeito é único e singular temos que proporcionar um processo avaliativo que abranja essa amplitude. Claro que no cotidiano escolar temos rotinas burocráticas que nos obrigam a mensurar em notas o conhecimento dos alunos.
Quando a avaliação é compreendida como um processo, beneficia ao trazer informações importantes e muito úteis para o desenvolvimento do aluno, para o andamento das aulas e para o própria atuação pedagógica do professor.